sábado, 11 de abril de 2015

O MOVIMENTO


    Estes dois componentes – o espaço e o tempo – conduzem a um terceiro: o movimento.

    Para algo se mover entre dois pontos no plano físico é preciso tempo. Historicamente, chegaste a pre-
cisar de meses para viajar entre a costa oriental e a ocidental dos Estados Unidos; hoje, num avião, demo-
ras cerca de 6 horas. Mas o plano físico tem um limite teórico: o da velocidade da luz. A esta velocidade
poderias fazer a viagem em apenas 1/60 avos de segundo!

    O movimento, todavia, é um fenômeno específico do plano físico. Não ocorre da mesma forma nos pla-
nos mais elevados porque o espaço é um plano criado: na realidade, os pontos que o compõem não estão
separados por nada e tudo se interpenetra.

    Os cientistas terrenos estão surpreendidos por verificarem que dois electrões, em sítios diferentes,
parecem ser capazes de se comunicar instantaneamente. Isto acontece porque a energia consciente, que
se manifesta como partículas sub-atómicas, não está no «espaço». A energia consciente existe no ponto
brilhante do Uno, na mente de Tudo O Que É, e desde aí projecta imagens que parecem ser partículas
sub-atómicas, electrões, por exemplo. Ora, uma vez que todos os electrões são projectados do mesmo
ponto Uno, não surpreende que cada um deles saiba o que outro está a fazer!

    O tempo é, somente, a duração percebida que é necessária para que algo se mova entre dois pontos;
fora do plano físico o tempo é zero, dado que todos os pontos existem simultaneamente. Assim sendo, se
tu fosses um electrão (o ESPÍRITO funcionando como electrão), poderias projectar-te para o ponto A e
para o ponto B ao mesmo tempo, pelo que a ideia de movimento entre A e B deixaria de ter significado!

   Espero ter-te transmitido o sentido dos fundamentos do plano físico: espaço, tempo e movimento.

   De fato, são leis locais, arbitrárias, aplicáveis ao plano físico e às frequências da Terra, e são os teus
sentidos que criam a percepção delas. Sentir o espaço e o tempo são funções do intelecto, as quais foram
edificadas no cérebro para apoiar a espécie humana sobre este planeta. Elas são ferramentas de ensino
comum, tal como, nas escolas, os estudantes concordam (normalmente!) em se encontrarem numa sala, a
uma determinada hora, para assistir a uma aula sobre um tema previamente combinado. Da mesma forma
no nível físico, todos os membros de uma espécie devem pôr-se de acordo no que toca a certas coisas para
que a visita de campo ao planeta Terra seja significativa.

   Uso a expressão «visita de campo ao planeta Terra» propositadamente, pois é importante que amplies
a tua percepção até teres consciência de ti mesmo como um imenso ser que está de visita a este recanto
do Universo; um ser capaz de fazer certas «habilidades» com a energia a fim de poder desfrutar de «pe-
quenas escapadelas» ao plano físico, chamadas encarnações... embora cada vez que isso acontece seja
preciso «engendrar» um corpo físico e uma personalidade diferentes. E, assim, tudo se torna muitíssimo
interessante. Estas «escapadelas», porém, poderão ser agradáveis... ou desagradáveis, se te esqueceres
de quem és. Seja como for, o que interessa é que aprendas o máximo em cada uma delas!


   No capítulo seguinte, entraremos mais profundamente na natureza da matéria física, enquanto onda
permanente da oitava mais baixa da energia, e demonstraremos quão fluido é aquilo que tu acreditas que
é «sólido».

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